Antes mesmo do início da piracema, que começou no dia 5, quinta-feira, os rios da região já estavam sendo sendo fiscalizados. Segundo informações da Companhia de Polícia Ambiental de Cáceres, no dia 3, terça-feira, duas equipes sairam a campo, uma rio abaixo e outra rio acima, já atentas a possíveis infrações. “Temos um efetivo de apenas 24 policiais –informa a sargento Rosana Mendes- e trabalhamos em parceria com outros órgãos, como Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Juizado Volante Ambiental. Este ano o que irá facilitar as ações é a lancha com motor de 9 hp doada pela justiça federal, que sem dúvida dará celeridade à fiscalização”. A policial informou ainda que a área a ser fiscalizada é extensa. “Além do rio Paraguai, temos outros grandes rios como Jauru e Cabaçal, e ainda está sob nossa responsabilidade o rio Guaporé, nos municípios de Pontes e Lacerda e Comodoro, já na bacia amazônica”. O período pré-piracema movimentou o setor de turismo na região. Hotéis e pousadas registraram taxa de ocupação no limite até o dia 5, crescimento no índice de aluguel de embarcações, contratação de guias e piloteiros, e aumento na venda de apetrechos de pesca, especialmente na última semana que antecedeu o início do período da piracema no Estado. O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) definiu que o período de proibição da pesca em Mato Grosso começou no dia 5 de novembro e se estende eté o dia 28 de fevereiro de 2010. Na Colônia de Pescadores Z-2, associação dos pescadores profissionais de Cáceres, a administração informou está concluindo o levantamento para verificar quantos deles estão em dia com as obrigações sindicais e aptos a receber o seguro-desemprego pago pelo governo federal no período de defeso. No início deste ano piracema na região teve o período prorrogado em um mês, e até hoje os pescadores não receberam o benefício relativo a este período.A Z-2 conta com 600 associados. Notícia Postada em 10/11/2009